segunda-feira, 30 de março de 2009

Mente aberta, ABERTA quanto?



Quando se fala em preconceitos nos dias atuais, é perigoso não "correr" para logo dar a sua posição sobre o assunto: Não! Não tenho preconceito algum! O mais engraçado (ou triste) é que no fundo, as pessoas nem sempre sabem o que esta palavra significa. Que pena.
Preconceito, sem olhar no dicionário Aurélio, é quando atitudes, pensamentos, sentimentos, figuras etc, são consideradas ruins, erradas ou feias e assim seres são excluídas do convívio natural, "normal, julgadas no mau sentido apenas por não serem consideradas corretas no senso comum, implicando numa marginalização impiedosa e cruel de quem não compartilha das mesmas opiniões. Perigoso não é correr para se defender sem mesmo ter sido atacado e dizer-se não preconceituoso, mas achar que as massas têm razão em suas palavras, em seus conceitos por quórum ou a força ecoante de um coro colossal.
Ter a mente aberta para o mundo, para a força dos sentimentos; a riqueza de nossas ideias inovatórias, da gana impáfia da quebra dos velhos laços e muros que separam os que se repreendem e os que se libertam para novas experiências, sejam elas quais forem, sem mau algum fazer a outrem, é ter a consciência da valiosa importância de estarmos vivos para gozarmos de nosso prazeres mais instintivos e intensos.

Sinara Dutra

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