terça-feira, 12 de julho de 2011

Pessoas incomuns

Antes de criticar, eu quero deixar uma coisa bem clara aqui: eu sou muito curiosa. E óbvio que me interesso por tudo que é diferente. Certo, agora vou criticar.

Que coisa mais chata o tipo de gente que não se toca e fica encarando, com uma expressão de “o que é isso?”, outras, com alguma deficiência física, mental, ou característica peculiar. Um anão; uma pessoa com roupas sujas, rasgadas ou tênis furado; com alguma anomalia; um obeso.

Eu sei que isso foge do normal. Sei que dá vontade de ficar olhando. Eu também dou uma olhadinha, disfarçadamente, para o que é incomum, é inevitável. Mas sempre procuro não deixar a pessoa ver. Imagino que ela deva sentir-se mal com tantos olhares curiosos. Eu me sentiria.

E tem gente que fica ainda cochichando. É muito constrangedor. Não sei se sou só eu, mas é tão fácil botar-se no lugar do outro!

E mais, o mínimo de educação, de discrição, não é pedir de mais. É o básico.

No mais, desde que o mundo é mundo, há pessoas diferentes, e até raras. Mesmo assim, continuam sendo pessoas, gente, como nós, que também temos nossas particularidades, que também nos fazem distintos de forma singular de qualquer outro ser humano que exista; o nosso conjunto de características nos faz único, e, portanto, completamente diferente dos demais. Acompanharam meu raciocínio?

Hoje peguei o metrô e vi algumas situações que me causaram mal estar, por isso escrevi esse texto, porque precisava botar para fora essa indignação que senti. Que sirva de bem para alguém.

Nenhum comentário: