terça-feira, 7 de julho de 2009

O que falta?

Faz tempo que a nossa governadora, dona Yeda Crusius, anda vacilando por aí. Isso não é segredo, não.
É um tanto de maracutaia e coisas mal explicadas: A estranha compra de uma mansão pouco tempo depois da posse - possível doação de Lair Fest de 400 mil para a compra de uma casa no bairro Vila Jardim, segundo o delegado Luiz Fernando Tubino, ex-chefe da polícia civil aqui do Estado, na CPI no ano passado (olha que fofo da parte do Lair); Irregularidades na sua campanha, em 2006, e em sua gestão como governante (que vergonha); Envolvimento no caso Detran, onde houve fraude de 44 milhões dos cofres públicos e improbidade administrativa... etc?
O PSol, incansável na luta para o impeachment da Governadora, entra com pedido, amanhã, na Justiça Federal de Santa Maria, de bloqueio dos bens e das contas bancárias de Yeda, do seu marido e do secretário, através o advogado do partido denunciante, Pedro Ruas, também vereador do partido de Luciana Genro.
O principal suspeito do desvio, Lair Farst, empresário tucano, um dos coordenadores da campanha de Yeda em 2006, por ter relações estreitas e delicadas com boa parte do secretariado da nossa Governadora, acabou resultando na demissão de quatro secretários, além do chefe da Casa Civil, do comandante da Brigada Militar, e do chefe do escritório do Rio Grande do Sul em Brasília.
Ainda tem muita coisa podre. Olhem só.
O tal figurão, Lair fest, para aliviar a sua do caso, resolveu mudar de lado. Sério! Rumores de que ele teria gravado conversas com o então chefe do escritório em Brasília, Marcelo Cavalcante, levaram os deputados gaúchos a propor o, por mim, e pelo PSol, tão desejado impeachment da "nossa governadora" (dói dizer isso).
Mas... bem, as gravações foram levadas ao Ministério Público, mas... como Yeda garantiu maioria na Assembleia com o auxílio do poderoso PDT, nada foi adiante... e sabem por quê? haha. Porque fora feito um acordo entre PDT e PSDB para salvarem Yeda Crusius e o deputado Paulo Pereira da Silva, à época, ameassado de cassação. O acordo era para fortalecer o aliamento dos partidos e safar os dois corruptos.
Mas a história é punk. Tem mais.
Tudo parecia tranquilinho quando, em fevereiro deste ano, Marcelo Cavalcante, o chefe do escritório do... ah, acabei de mencionar... apareceu morto, boiando no lago Paranoá. Disseram que fora suicídio causado por depressão. Será que não foi culpa retardada?
Escândalo para ninguém botar defeito, né?
Petistas também querem impeachment, mas são os do PSol que estão na cola da Governadora. As acusações são enormes. Formação de quadrilha... improbidade administrativa... biri-bororó.
Ai, que saudade dos caras-pintadas.
Isso tudo só aconteceu e acontece ainda por causa da passionalidade ou da preguiça ou da ceguice dessa geração. Tempos atrás já teríamos posto Yeda em seu lugar - lavando roupa em casa (sem querer ofender as lavadeiras). Ou na prisão, que seria mais justo.
A questão é que, além de não saber governar o Rio Grande (e nenhum outro Estado, com certeza), roubou! Que feio senhora Yeda. Fico pensando no quê pensaria seu sogro, o sr. Crusius... quanta lama.
No mais, esperemos que Simone Fortes, juíza que cuida do caso, receba luz "divina" para dar um bom final a isto tudo.


Sinara Dutra

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