domingo, 30 de agosto de 2009

Luta pela vida

Em frente à Expointer 2009, em Esteio, houve mais um protesto de ativistas pela luta dos direitos animais.
Grupos da Sociedade Vegetariana Brasileira - SVBs de Porto Alegre e Canoas, assim como demais grupos como o GAE - Grupo pela Abolição ao Expecismo, de Porto Alegre, e o grupo Vanguarda fizeram um 'paredão' em frente à primeira entrada da feira para exporem seus cartazes e mostarem repúdio à 'festa'.
Este não é o primeiro protesto PACÍFICO que manifestantes pelas causas animais fazem em frente à maior exposição de animais da América Latina, porém, nenhuma destas ações diminuiu a quantidade de público no evento ao longo destes anos.
As pessoas ainda não CONSEGUEM ou não QUEREM associar a carne de todo dia à matança injusta e cruel de milhares de animais todos os dias.
E a festa é mais uma prova disto. A maioria das pessoas que passa pelos manifestantes, que distribuem panfletos e argumentos em defesa de uma vida digna para todos os seres, riem e acham que somos baderneiros, que queremos aparecer, mas há ainda algumas que, surpreendentemente, param, olham e ainda concordam que tudo é uma crueldade desnecessária, mas, mesmo assim, entram na feira e, tanto dentro do local, ou mesmo nas 'banquinhas em frente, consomem a carne animal.
Isso só vem a provar que, realmente, as pessoas não associam uma coisa à outra, cada uma a seu motivo particular, que na maioria é a ignorância e a opção de não querer ver o que há claro à suas vistas e entendimento, por comodidade e prazer próprio.
E assim animais de várias espécies continuam aprisionados, vivendo como máquinas para uso dos humanos, abatidos para uso dos humanos e os humanos cegos diante à tamanha barbárie.
Contudo, pessoas que respeitam à todas as espécies vão, todos os anos, em diferentes datas e locais, expressarem-se em união para a igualdade e a democracia na terra.
Estes grupos não morrerão. Podem as pessoas se desligarem, e mesmo estas quando morrerem, mas outras pessoas tomarão seus lugares e a luta continuará por um mundo mais justo e mais digno para todos.
Isto não é uma utopia, é um compromisso de quem vê além; que PENSA por si, e não pelos outros, adotando viéis de padrões baixíssimos; que repensa a sua cultura e a muda conforme seu julgamento de correto e justo, e um depoimento de quem nao CONSEGUE aceitar a esta realidade horrenda e descriminatória que ultrapassa todos os limites da injustiça.
Sinara Dutra

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